Se eu tivesse os olhos do mar
com que te olhasse à beira da falésia!...
(…e a voz dos gemidos das cavernas…)
se eu fosse a maré tornada arfar
de um peito no recife,
se eu tivesse o frio das águas
nos pulsos com que te retenho
entre algas, pedras e declives,
seria todo o golfo de um refúgio manso
em que flutuaríamos como barcos,
na pequena imensidão
das feições da terra!
A. Servais Tiago